O Amor é um vínculo de comunhão que une a todos sem exclusão de ninguém. No amor dá-se o paradoxo de duas pessoas se fundirem em uma e continuarem, ao mesmo tempo, sendo duas. Nesse sentido, o amor jamais se restringe a uma só pessoa. Se eu posso amar unicamente a uma pessoa e a ninguém mais, e o meu amor por uma pessoa torna-me mais alheio e distante dos meus semelhantes, poderei estar vinculado a essa pessoa de muitas maneiras, mas não a amo.
Paradoxalmente, o amor nos torna mais independentes porque faz mais forte e mais feliz; no entanto, torna-nos uno com a pessoa amada a ponto de a individualidade parecer momentaneamente extinta
Toda neurose é o resultado de um conflito entre os poderes intrínsecos do homem e as forças que se opõem a seu desenvolvimento. Os sintomas neuróticos, como sintomas de uma enfermidade física, são a manifestação da luta que a parte sadia da personalidade sustenta contra as influências deturpadas voltadas contra seu desabrochar.
Hoje, dinheiro, prestígio e poder transformaram-se em incentivos e fins do sucesso e o homem age na ilusão de que suas ações beneficiam seu interesse próprio, embora na verdade ele atenda a tudo mais, exceto aos interesses de seu eu real. Tudo é importante para ele, salvo sua vida e a arte de viver; é a favor de tudo, exceto de si mesmo.
Na arte de viver, o homem é simultaneamente o artista e o objeto de sua arte: ele é o escultor e o mármore, o médico e o paciente.
Você, lendo este Dicionário do pensamento de Erich Fromm, poderá encontrar muitos estímulos para crescer mais e viver mais feliz.