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Diário de Raquel

Diário de Raquel

Sinopse

Certo tipo de literatura, que há algum tempo se destinava ao jovem, já não lhe desperta o entusiasmo. A adolescência atual exige mais. Analisa, contesta, busca a emoção, o suspense no desenrolar da narrativa. Há escritores cuja produção literária dirigida ao adulto insere-se perfeitamente na faixa etária juvenil. Em tempos de tecnologia e profundas mudanças comportamentais, o amadurecimento do jovem processa-se em ritmo acelerado. O leitor adolescente quer a ação sustentando a história, o diálogo coloquial apoiado na realidade cotidiana. A linguagem, fluindo segura ao estruturar o tema, conduz o interesse da leitura. Marcos Rey, romancista, contista, cronista e roteirista de cinema e televisão, é autor que integra de modo significativo o panorama literário do país. Sua extensa produção abrange jovens e adultos, que se deliciam com suas narrativas. A ironia do escritor, destituída de sarcasmo, a linguagem coloquial e a trama bem urdida estimulam a leitura. O cenário urbano, característica do autor paulista, desvenda a cidade, dá ao leitor a oportunidade de conhecê-la melhor. Suas histórias proporcionam o entretenimento de boa qualidade, despertam a emoção e o prazer intelectual. A obra de Marcos Rey, legado que engrandece a literatura nacional, é convite ao cultivo da leitura, complemento à escolaridade. Abre ao jovem o caminho do conhecimento, rumo importante para a formação da cidadania.

Autor

Autor de uma vasta produção de obras literárias e audiovisuais, assumiu o ofício de escrever o tempo todo, e viveu de seus textos e criações. Destacou-se pela qualidade de seus contos e romances – literatura de realismo urbano – captando e recriando a atmosfera da grande cidade e de seus personagens; e a aristocracia, a classe média e a vida noturna. Marcos Rey escrevia como se estivesse filmando o cotidiano e a realidade da metrópole paulistana. Nasceu em São Paulo em 1925, e desde a infância era um inveterado leitor. Publicou seu primeiro conto aos 16 anos no jornal Folha da Manhã, já usando o nome "Marcos Rey" (Edmundo Donato era seu nome verdadeiro). Seu primeiro romance publicado foi Um Gato no Triângulo , em 1953. Habilidoso e versátil, Rey passou pelos anos 50, 60, 70, 80 e 90 como cronista, contista, roteirista de rádio, televisão e cinema, em programas de humor, rádio-almanaques, novelas e minisséries, e também foi redator publicitário. É autor de uma deliciosa coleção de romances de aventura e mistério para jovens leitores, livros escritos anualmente a partir da década de 1980, como O mistério do 5 Estrelas, O Diabo no Porta-malas e Sozinha no Mundo, entre outros grandes sucessos de público.