Fazer história é dialogar. O historiador não é mais aquele que desfia de memória datas, fatos e nomes, copiados e compilados de documentos oficiais, mas é aquele que consegue questionar suas fontes. Fontes as mais variadas possíveis. Imagens, filmes, sons, fotos, literatura. E a cada resposta destas fontes novas questões, tornando o fazer histórico um diálogo. E o ensino de história? Não deveria seguir de perto este método? Não deveria o professor dialogar com diversas fontes? Não seria sua responsabilidade propiciar que seus alunos possam travar um diálogo com a história? Esta é a proposta deste livro. Dialogar com o professor sobre o diálogo no ensino de história. O assunto não é novo. Também não é assim tão corriqueiro, visto que ainda vemos alunos decorando datas e desfiando nomes e fatos. Também não é tão fácil. O historiador sabe disso. Mas também sabe o quanto a história fica rica e empolgante. Dialogada a história torna-se animada. No sentido mesmo da palavra ânima: alma. História com alma. História humana.