Em um mundo marcado por discursos autoritários e pela racionalidade técnica que subjuga o pensamento ao mais flagrante objetivismo reificante, Diálogos Interdisciplinares sobre a Personalidade Autoritária e a Educação convida o leitor a refletir sobre os limites e as possibilidades da emancipação humana à luz da Teoria Crítica Frankfurtiana, bem como de teóricos que a sucederam.
Nesse sentido, ao longo dos seus doze capítulos, os autores promovem um encontro potente entre filosofia, sociologia, psicologia e educação, revisitando Adorno, Horkheimer, Marcuse, Honneth, entre outros pensadores para questionar as formas contemporâneas de dominação e os novos sentidos dados pela tecnologia à formação humana, tensionando, desse modo, as contradições presentes na cultura e na democracia.
Em face disso, a obra instiga o leitor ao exercício da crítica, apontando para a necessidade da resistência ao conformismo, possibilitando que o leitor compreenda como o autoritarismo se reinventa nas estruturas sociais e educacionais e como a educação pode constituir-se em um horizonte de confronto ao atual estado de dominação barbarizante.