No começo de 1970 a amizade entre o dramaturgo Hermilo Borba Filho e o artista plástico José Cláudio cresce em confiança e reciprocidade a partir de um desafio proposto pelo dono dos pinceis: eu desenho e você ilustra escrevendo. O resultado são contos fantásticos inspirados nos desenhos que Zé Cláudio fazia, sem esboço e sem uma narrativa predeterminada.. Nesse diálogo, ambos se valem de um fundo cultural comum – a vida no interior de Pernambuco (Ipojuca e Palmares) – e do interesse de partilhar a linguagem a partir da experiência de estar e de pertencer a um lugar, com seus vocabulários e ritmos próprios.