Uma noite sonhei que escrevi um livro e ele se tornou um best seller. O mais engraçado desse sonho é que o nome do livro era: Desventuras amorosas de Rebecca. Eu ganhei prêmios por ele, e o mais engraçado é que a palavra desventura significa falta de sorte, desgraça e tantas outras coisas pesadas para dizer sobre o amor. Mas o fato é que me peguei pensando nesse sonho, e o quanto uma pisciana romântica pode sofrer por amor, eu sofri. Observei cada passo dado, cada história, e resolvi escrever. Porque sim de fato minha vida amorosa é uma grande desventura, até quando eu não achei que era. Ela é. Definitivamente me faltou sorte. Então por esses dias vou compartilhar minhas desventuras, talvez eu devesse pensar melhor e escrever o meu sonhado best seller, mas por hoje resolvi escrever aqui. Nem todo mundo entra aqui, então vai servir mais como desabafo, talvez para colocar um pouco para fora, e voltar a escrever, já que é algo que eu realmente amo. Então eu começo contando para você caro leitor, que eu nasci de um casal muito apaixonado. Numa sexta-feira chuvosa, pós carnaval, onde o povo definitivamente estava de ressaca. Começo a pensar que um dos motivos para tanta má sorte seja o dia, ou a época. Pisciana, romântica, aluada, sonhadora, tantos adjetivos lindos a la Jane Austen, mas como dramática que sou volto a pensar que prefiro ser sempre a la Shakespeare. O drama e a tragédia. Aqui pensando eu realmente não vou dar conta de escrever sobre todos os meus amores, isso mesmo que vocês tão lendo, eu tive muitos amores. Eu amo até a cadeira que eu sento, que dirá os homens da minha vida, e sabe o que é pior, acho que ainda os amo. Todos. Cada um de uma maneira. Complicado né? Então resolvi escrever sobre aqueles que me tocaram de alguma forma, aqueles que eu posso dizer a palavra amor, ou eu te amo. Mas é isso, convido vocês a entrar nas minhas aventuras de amor, que no caso são desventuras. Boa sorte, e me ajude por favor a entender tanto sentimento.