"Sagaz, incômodo e delicioso, um convite urgente à lucidez feminina."
— Elisama Santos, autora de Conversas corajosas
"Aqui, seus textos desobedientes invadem os sossegos e fazem arroubos com aquilo que deve mesmo ser remexido. Iana tem a dizer, e certamente você tem a escutar dela o que nem sabe que precisa."
— Alexandre Coimbra Amaral, psicólogo e autor de Toda ansiedade merece um abraço
"Desobediência é o melhor título para esse exercício de estilo e de pensamento, essa viagem do olhar livre que se apresenta em palavras despretensiosas, bem colocadas, carregadas da densidade da leveza."
— Marcia Tiburi, autora de Feminismo em comum
Nos ensinaram a obedecer. Nos ensinaram a obedecer sem nunca nos perguntar se concordávamos com as regras ou se desejávamos qualquer coisa relacionada a elas. Nos ensinaram a abolir nossos desejos para sermos respeitadas. A pautar nosso valor pelo olhar do outro. A nos largar pelo caminho para construir e cuidar a vida dos que nos rodeiam. Nesse caminho imposto, não sobra nada nosso. Não sobra a gente. Para interromper esse percurso, é preciso desobedecer às regras, as que não foram criadas nem pelas mulheres, muito menos para as mulheres. Em Desobediência, Iana Villela, uma "desobedecedora" de regras, navega por fatos cotidianos e nos leva a refletir sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea.