Este livro é um brinde para os leitores, em especial aqueles que navegam com a disposição de encontrar o novo, uma ruptura com velhos paradigmas. As representações da história permeiam as relações sociais e os processos identitários. Constituem assim instrumentais da criação e da gestão identitária, ao determinar, de forma fundamental, que projetos e perspectivas devem ser vistos como legítimos e validados através de atos de memória. As lutas pelas memórias no reconstituir de sentidos e de novos espaços sociopolíticos sofrem com estereótipos eurocentristas que distorceram a história dos povos "conquistados". A educação, infelizmente foi instrumento da disseminação de equívocos que continuam a fomentar a exclusão. O estado do Amazonas e a política de educação étnico-racial, que inclui no currículo oficial a história e a cultura dos povos africanos, afrodescendentes e indígenas, mostra clara disposição de mudança. Esta obra propõe uma reflexão acerca da necessária (Re)significação da História do Brasil.