Poesias autobiográficas narram a jornada do autor por estados contínuos e consecutivos de ironia, tristeza, erotismo, afeição, decepção amorosa, luto e revolta, construindo sensações pendulares entre a esperança e a descrença. Nesse tom, emergem temas ainda negligenciados ou carregados de preconceito e vergonha, como depressão, sexualidade, insucesso e raiva. Poetifica-se um diálogo com a própria existência, entremeando o comodismo emocional e o desejo por uma abrupta transformação.