O livro apresenta o Constitucionalismo latino-americano como resultado de lutas e reivindicações populares para a efetivação dos direitos fundamentais. Essa escrita também é um canto entusiástico à utopia. É descrito, de forma metafórica, um cenário distópico para o Brasil, criado pelos autores, no qual milhões de famintos, desempregados e subempregados, dos guetos e favelas, dos "campos de concentração", saem e ocupam os espaços públicos e privados numa onda de protestos contra as medidas neoliberais tomadas sob o comando de um governo de tirania, cujo líder entrou para a História como o temido "Bradador". Distopia/utopia dialogam nesse texto, ainda que ambas possuam construções estéticas distintas.