Flor seca, como uma palha, Hoje estás sob a força do vento No meu peito ainda há um sentimento Que por ti, vez por outra vem à tona. Folha seca que não para em um só ponto Quando chove tu te enxarca de terror Tuas lágrimas não são de primavera No outono em que meu mundo transformou. Se pudesse voltaria ao teu nascer Para ver se consigo te regar Com a mágica da chuva criadeira Lá no fundo da raiz do verbo amar.