Muitos foram os autores, crédulos ou não, que, ao longo dos séculos, se debruçaram sobre os textos das escrituras. O seu fascínio é inegável, e prescindir deste conhecimento é abrir mão de um universo cultural. Dentre estes, familiarizados com estas histórias, muitos não crentes e certamente também alguns devotos, não deixaram de encontrar o humor existente em algumas cenas ali descritas. Talvez uma leitura mais humana possa ser origem da comicidade descoberta. Este autor, pretendeu neste livro fazer humor e não guerra; e até ajudar, ao pensar que demonstra que, independente de nossas crenças ou descrenças, podemos rir de forma tranquila, sem sofrer nenhum tipo de abalo. A autorização para estas releituras irreverentes advém de dois fatores. Se os textos dos livros bíblicos devem ser entendidos literalmente, não há como negar que muitas de suas passagens tem já um humor inerente. Caso, ao contrário, eles devam ser interpretados como tipificações simbólicas, que estão codificadas, ninguém pode ser impedido de encontrar neles os significados que lhe pareçam mais verdadeiros.