A história do voto no Brasil é um retrato da grande disparidade social existente no país desde seu nascimento. Com uma característica elitista, ou seja, levando em consideração a classe social de acordo com os antepassados, não havia ascensão ou descenso social, somente os letrados e com cargos socialmente relevantes, tinham direito ao voto. Além disso, tinha característica essencialmente machista, cabendo aos homens o direito, enquanto as mulheres não tinham "voz" nem vez. Uma vez que há importantes ressalvas entre conhecer o regime democrático na sua dinâmica estrutural e saber usufruir dos direitos, assegurados pela legislação constitucional vigente (1988), o reflexo social imputada nas urnas nem sempre condiz com um exercício pautado na consciência política.