Permeando as obras de Gilles Deleuze, há uma teoria dos signos inovadora, articulada a seu pensamento da diferença. Essa semiótica ultrapassa o tradicional imperialismo do significante, abrindo-nos a possibilidade de entender o pensar em seu pathos, ou seja, atividade disparada involuntariamente pela força de um encontro com o fora, pela violência de um signo que intensifica nossa sensibilidade. Este livro pretende apresentar esse conceito original de signo, ajudando a perceber o quanto essa teoria alargada dos signos se mostra enriquecedora e interessa diretamente a diferentes domínios, tais como a Psicologia, a Filosofia, a Educação, a História, a Política, assim como os diferentes campos das Artes.