Maya é prostituta de um cassino, cuja desventura se inicia após o suicídio do irmão Hélio, um músico genial no limite da existência.
Atormentada pelos conflitos familiares que se estende após a tragédia, a moça passa a morar em uma república com amigos, buscando constantemente a essência e o cheiro da vida, sacudindo o sorriso na fumaça e criando laços com o instante das coisas simples.
Em meio ao hálito noturno dos boêmios, marginalidade, perdição e drogas, a aura de Maya eleva-se em suas breves trocas com sábios artistas, e um deles é o adorável João, o rapazinho do cassino por meio de quem o amor toca a sua alma, florescendo o seu coração e despertando os desejos dele.
João se apresenta como pintor, tímido em seu saldo de juventude, e que um dia é chantageado a entrar no cassino para provar a sua masculinidade. O rapaz passa a frequentar o ambiente misteriosamente, sem ter relações com as mulheres, apenas para transformá-las em obras de arte.