Assentada sobre uma gigantesca elevação de rochas presa a uma cadeia de montanhas no fundo do Atlântico, que o atravessa na direção norte-sul, a atual Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo substitui uma primeira estação, que havia sido inaugurada em 1989. A primeira estação foi seriamente danificada por uma sequência de tremores sísmicos e ondas violentas ocorridas em 1999, 2004 e 2006: é que nesse local pode acontecer de os ventos, as vagas e o tremor no interior das rochas se combinarem de modo destruidor (a montanha vibra constantemente, embora a maior parte das vezes de modo imperceptível). A estação científica e os pesquisadores brasileiros que ela abriga tem trazido ganhos para o conhecimento da vida oceânica ao mesmo tempo tem desempenhado um papel decisivo para assegurar que, com base nas convenções internacionais, uma área de 450 mil quilômetros quadrados do Oceano Atlântico, em torno do Arquipélago, tenha sido acrescentada ao território oceânico brasileiro.