No sombrio epílogo do áureo século XX, tornou a emergir pelos caliginosos e insólitos
subúrbios do obscuro Condado de Gloucestershire, Inglaterra, uma nebulosa
propagação de uma bizarra atmosfera tenebrosamente cabalística de uma indecifrável
família, a qual fora consumando, através de oculto e ominoso feitio, uma conjuntura de
incidentes, que mais tarde foi alcunhado como um dos mais brutalmente perturbadores
e enigmáticos casos já registrados na história do país.
Alguns fragmentos deste caso, foram descritos em cartas por um membro da família, a
médica psiquiatra Dra. Emma Brook, cuja conturbada e mísera vida fora absolutamente
destruída em virtude de um degenerativo, incurável e nefasto distúrbio mental.
Tal impiedoso quadro patológico, atrozmente consolidado a uma extrema crueza execrável,
imposta tiranicamente pela absurda ignorante alienação e insensata prepotência da
sociedade e, essencialmente, pelos próprios inclementes, austeros e perversos familiares
da médica, acabou por resultar num macabro final catastrófico.
No entanto, há rumores de que os trechos que encontraram-se adornados nas cartas são
relatos eufêmicos, e os indícios investigados e apurados pelas autoridades foram apenas
ínfimos fragmentos de algo muito pior. O que ocorreu de fato, a história nua e crua, fora
algo deveras mais bárbaro, sanguinolento e assombroso, e que ainda está sob severa
inquirição.