Em frente às desilusões e desafios da vida que apenas se iniciará, certo menino encontrasse em permanente diálogo em seu subconsciente representado por duas personas: O vagabundo, seu eu racional, humano em seu espaço no mundo. A Dama seu interior, a homossexualidade que também o define. Tudo feito subjetivamente desenvolvendo esses personagens distintos que compõe um só ser. Entre eles, o diálogo é silencioso no interior desse menino que se vê como um vagabundo ao ser subjugado apenas por ser quem é, e sua forma de entender o amor. A dama, sua consciência, amiga de convivência é o subconsciente do menino, que fala como uma mulher, vivida e evoluída, que guia os passos do vagabundo que estava perdido na rua após ser expulso de casa por sua condição sexual. É essa própria condição que o dará força, secará suas lágrimas e quem iluminara o caminho de espinhos. Afinal, é preciso admirar as rosas na mão da grande Dama!