Existem certas coisas que nos fazem questionar nossa própria realidade. A COVID-19, que ceifou e alterou muitas vidas, é uma doença cega, que não vê cor, dinheiro ou gênero. Estávamos convictos de que o nosso conhecimento científico era avançado de tal modo que imaginar uma pandemia em pleno século XXI seria algo quase impossível, no entanto estávamos equivocados. Com a pandemia, a proximidade com a morte e medidas de isolamento social modificaram a dinâmica de sociedades pelo mundo.
No Rio de Janeiro, Madalena Tiberti se encontrava sozinha na imensidão de sua casa e tinha por companhia somente seus livros.Em uma noite chuvosa, contrariando as recomendações de isolamento, recebeu três figuras estranhas e patéticas em sua casa. Porém, em meio a acontecimentos estranhos e inesperados, passou a desconfiar que tais pessoas não eram tão bem-intencionadas quanto pensara, e poderia estar sob grande ameaça.
Já em São Paulo, Amilton Nascimento acostuma-se com seu novo emprego e passa a conviver de perto com a morte, o que o faz despertar um ódio fomentado por traumas passados em relação a ela. Até que um dia a Morte aparece para Amilton, e, com ela, ele embarca em uma viagem pelo pós-vida, que não é nada como ele imaginava.