É possível fazer escolhas alimentares, sem o temor de incorrer em erro. Este é um exemplo de autocuidado, uma condição capaz de promover saúde, mas que depende da apropriação de informações seguras, das decisões individuais e da oportunidade de acesso aos alimentos. Este livro além de contribuir com a democratização do conhecimento em saúde, reconhece o papel da participação popular na defesa do direito à alimentação. Medidas individuais podem otimizar a produção de alimentos pela família, preservar a saúde e fortalecer o entorno social. Quais os locais mais adequados para a aquisição de alimentos? A escolha deste local pode favorecer a comunidade? Como compor um cardápio? É possível saber se as escolhas alimentares diárias estão refletindo positivamente na saúde? Essas são algumas das questões abrangidas. Se, ainda que atuando na área de saúde, sua relação com o tema da alimentação saudável carece de conceitos básicos, que fogem do domínio dos cálculos nutricionais, a leitura pode configurar-se em uma oportunidade para aproximação com o assunto. A pandemia da covid-19 deixou a lição de que tempos difíceis requerem enfrentamentos intermediados, em grande monta, pela educação.