Crônicas que salvam almas, continuam salvando almas. O autor Francisco Nogueira, relata neste novo volume, aliás o 2, suas histórias e experiências não necessariamente no chão da sala de aula, mas também, seus passos nos mais diversos momentos de sua vida. No volume 1, na crônica de abertura, o autor vai de professor a investigador, para processar algumas situações em sala de aula que requereram de sua sabedoria, muita sutileza, para entender o aluno que os colegas o acusavam de colar. Neste volume 2, o autor abre suas crônicas com uma linda história sobre saudade, na qual homenageia diversas pessoas, como poetas, professores dentre outros que partiram deste mundo físico para o espiritual. Inicia as homenagens com a poeta Creuza Barbosa, mais conhecida como Cruzinha, meu amor, no mundo literário. Fala em Ana Peixoto, e dos frutos e os bichos do seu quintal, que eram a inspiração da poeta. Enaltece, o poeta, professor Francisco Galheiros e seu papel no contexto educacional e literário. Milton Melo, historiador e seu papel imprescindível na educação além-fronteiras. O texto Saudade e Saudade, homenageia também outras pessoas de grande relevância do contexto social e educacional. É realmente, um texto saudoso que, transborda saudade diante das grandes perdas por ocasião da pandemia que se alastrou no mundo. Crônicas que salvam almas, neste volume, são permeadas de dor, tristeza, alegria e a simplicidade com que o autor descreve seu cotidiano escolar e social. Ler faz bem à alma! As crônicas do Francisco Nogueira, fazem um bem sem tamanho pela leveza ímpar de seus conteúdos. A simplicidade do autor na produção de suas crônicas, faz com que se perceba o ser simples que é, porém, na sua simplicidade, sabe valorizar realmente o que é importante valorizar. Aconselho a leitura das crônicas deste volume 2, para você apreciar e observar a maneira singular do autor ao tecer suas crônicas, nessa tessitura, vai entremeando muita poesia e amor nas suas histórias. Lenir Feitosa