"Viver é melhor que sonhar…" ecoa nos versos do meu conterrâneo Belchior. Vivemos e sobrevivemos para contar. Estamos aqui neste mundo pós-pandemia de Covid-19 — até agora, a pior pandemia do século XXI. O mundo parou, pessoas brigaram e até guerras eclodiram. Milhões de infecções e óbitos. Uma pandemia que nem mesmo os maiores pesquisadores gostariam de vivenciar, mas o reality da nossa vida é imprevisível e independe de likes.
Durante esse período, com ou sem lockdown, o autor destas crônicas refletiu muito sobre a vida, a condição humana e outros temas que, de certa forma, têm relação com o mundo de hoje. São escritos de um médico que sempre foi afeito às artes, sobretudo à música e à literatura. Refletindo sobre o que somos, o que o mundo nos torna e o que será de nós, estas crônicas pós-pandemia convidam as pessoas a pararem um pouco, saírem da loucura em que todos estamos imersos e divagarem sobre a essência do que é ser humano hoje.