As crônicas deste livro, na sua maioria, aconteceram em São José do Calçado-ES, minha cidade natal, que possui dois gentílicos: calçadense (oficial) e broinha (semi-oficial), mas também é a cidade que está no Guiness Book ( o Livro dos Recordes) como a detentora do maior número de poetas e escritores por metro quadrado.
Diferentemente de como se conceitua uma crônica, com textos curtos e poucos personagens, o livro "As Crônicas de um Broinha" tem histórias, estórias, acontecimentos, personagens vários, opiniões sobre política, atualidades e poemas. O humor envereda por um caminho crítico, irônico e, às vezes, sarcástico, com linguagem simples e descontraída. Entretanto, não tem uma cronologia definida entre as crônicas. Nos textos políticos, a ideia é mesmo provocar no leitor a discussão sobre o tema abordado.
Como em muitas das crônicas o próprio autor foi participante do acontecido, escrevê-las foi como reviver toda a cena e, muitas das vezes, Sara, minha esposa, passava no quarto de minha filha Alice, onde eu escreva, para ver de que eu tanto ria.
Assim, a leitura de "As crônicas de um broinha" é leve, descontraída e, também, com uma pontinha de opinião política, que tanta falta faz aos nossos eleitores, com as exceções que confirmam a regra.