Nesta obra, o autor analisa o uso indiscriminado de termos como bem-estar social, justiça social, utilidade pública e democracia, que dominam os discursos dos intelectuais, políticos e jornalistas. Tais expressões, constantemente repetidas, passaram a ser tratadas como verdades incontestáveis, criando uma espécie de moeda corrente no debate público. Influenciados pelo utilitarismo de Jeremy Bentham e John Stuart Mill, esses conceitos são apresentados como os pilares do progresso, quase inquestionáveis, gerando um ambiente em que qualquer crítica é vista com estranheza. Uma análise que desafia a superficialidade dessas ideias tão familiares em nossa sociedade, questionando o significado dessas palavras e o impacto de sua repetição quase ritualística no curso das ideias contemporâneas.