Em nossos dias, os cristãos leem muito a respeito da Bíblia, mas negligenciam a leitura do livro sagrado. Admiramos pessoas que conhecem as Escrituras, mas relutamos em seguir seus passos. Poucos bebem direto da fonte. A Palavra não os emociona mais. As explicações encantam mais do que o texto em si. Esse é um mal terrível dos nossos tempos para a vida cristã e a Igreja.

Substituímos o livro pelas telas e a leitura pública pelas projeções, e isso reflete no modelo de culto que oferecemos a Deus — um culto a que não levamos nada e onde esperamos receber tudo. As antigas caixinhas de promessas foram substituídas pelos reels. A maioria opta por pequeníssimas porções e é capaz de ignorar uma pregação bíblica mais densa.

Deve haver um santo esforço da parte de todos para fazer a Igreja voltar os olhos para as Escrituras. Chega de brincadeiras, heresias, sincretismo, ensino espúrio, massagem no ego: precisamos do verdadeiro evangelho. A Palavra de Deus não é uma alternativa para a Igreja — ou ela ocupa a primazia de tudo o que fazemos e é a lente pela qual olhamos o mundo ou não pode ser nada na vida daqueles que são guiados pelo mundo.