Neste primeiro volume da série Cotidiano, o autor apresenta crônicas nascidas do seu olhar sobre a vida, sobre as pessoas, sobre fatos engraçados, curiosos, importantes e, às vezes, tristes. A partir de seu entendimento de que o escritor é um ser em construção, ele aceita o fato de que, o que ele tenta traduzir nem sempre é colorido, porquanto pode parecer cinzento como a dor, turvo como o preconceito e até vermelho como o sangue. Cônscio de que escrever é, sim, uma arte, ele o faz com a certeza de que é preciso mais que dominar a gramática e o léxico, pois requer de quem escreve, antes de tudo, conhecer um pouco as entranhas da alma humana. Saber o que nelas há, seus anseios, suas dúvidas, suas dores, suas alegrias... Assim, conhecendo-as, ele consegue com disciplina, audácia e destemor, traduzi-las em palavras. Ora duras, ora suaves. Ora belas e doces. Ora amargas, já que não lida apenas com palavras, com rimas, com letras. Com certeza, em cada texto desta obra, o autor lida com emoções, provocando em nós os mais diversas reações, nos conduzindo à experiência dos mais diversos sentimentos. Vale a pena conferir estas crônicas tão inspiradoras!