A sanha sensorial de Marcos D. Gontijo é grande, voraz. Nada menos que o arrebatamento parece lhe interessar. Ele tem o encanto pela infinitude das coisas, das quase imperceptíveis às grandes demais para nossos olhos. Mas não para a alma. O búfalo Gontijo inspira, liga a ignição. Quantas vezes precisar. Na coragem, no peito, na sensibilidade, ele toca suas letras. Com as sensações grandiosas ele empurra a negatividade para fora.