O livro Conversas com Alfabetizadoras surge em um momento em que a autora, enquanto formadora, é questionada por muitos educadores sobre o que pode e o que não pode acontecer em uma prática alfabetizadora, além dos números que denunciam o descaso com a alfabetização no país. O livro foi dividido em três capítulos: Escrita, Leitura e Ações Metodológicas. No primeiro capítulo, traz uma reflexão sobre a escrita em um processo inicial além da ortografia. No capítulo seguinte, segue com os retratos e convida o leitor a discutir sobre como ocorre o processo de aprendizado da leitura desde as sílabas aos gêneros textuais. No capítulo final, encerra com uma conversa sobre a relação que existe entre: habilidade, intervenção e atividade. Não é uma obra pronta e acabada. A autora convida o leitor para seguir dialogando nos ambientes de aprendizagem. Em um tom intimista e longe de academicismos, ela busca aproximar-se do professor alfabetizador e dos profissionais da educação que acreditam na tecitura e na partilha das ideias para construir a formação dos educadores e a autonomia dos alunos leitores e escritores.