Este livro defende o exercício de um verdadeiro controle de convencionalidade, no qual se busca que os intérpretes locais se ocupem do conhecimento e da referência à jurisprudência das Cortes internacionais, bem como à exegese jurídica dos padrões interpretativos fixados pelos órgãos de tratados internacionais, a fim de compreender os contornos, o alcance e a diretriz de conteúdo do padrão internacional. Afinal, no atual estágio do constitucionalismo global, apenas por meio da efetivação dos pisos mínimos de civilidade, destinados ao mundo do trabalho contemporâneo, é possível estabelecer uma ordem de dignidade que, de fato, tutele o ser humano no capitalismo do século XXI.