Introdução: - O CONTEXTO. Procuramos sempre utilizar a prosa, o ensaio, o conto, a crônica, em um romance. A intenção é contar casos verdadeiros, outros são de pura ficção ou a mistura do real e o irreal. Criticamos, mas sempre com a proposta de ajudar; diríamos que são críticas construtivas. Execramos os fatos ruins para que não aconteçam mais. São constatações contundentes que servem somente para alertar, nunca para espezinhar. Quando desconfiarmos que os narradores do texto estejam cansados, tomaremos os seus lugares e prosearemos com o leitor. As crônicas sobre o cotidiano, sobre as aberrações que compõem a vida, fazem parte e dão sequência ao texto. No contexto desse livro encontrarão várias situações que não devem ser consideradas críticas somente, mas sim a constatação dos contrastes que nos deixam contristos. Apreciarão a sátira sobre a procura de um dos maiores assassinos terroristas da história da humanidade, o qual se compara somente aos loucos que fizeram a história macabra do mundo. Os nossos heróis satirizados serão, com muito respeito, os personagens de Miguel de Cervantes, Don Quijote e Sancho,...os sonhadores do bem. Poderão ler vários contos sobre as vidas miseráveis e feias dos infelizes que habitam esse planeta bonito, mas pobre demais. Outros contos contrastarão com isso e mostrarão fatos bons. Verão ainda que a Terra é, de fato, muito bonita, onde a natureza foi pródiga nos deleitando com as belezas infindas, mas sentirão os contrastes que tanto incomodam e depõem contra a incompetência humana. Acompanharão nossa viagem pelo Brasil e seguirão, por parte do planeta, na companhia dos heróis satirizados à procura infrutífera do terrorista, o Anti-Deus . -... Duas viagens, uma história e outra 'estória'. Narraremos os contrastes encontrados, em parte do planeta, no início do século XXI, mas que poderão continuar existindo se medidas reformadoras não forem tomadas. Se, por acaso, alguma medida modificadora e reconstrutora extinguir esses contrastes feios o nosso texto ainda servirá como um fato histórico e será sempre uma mensagem, um alerta para que nunca mais ocorram. - As constatações que 'contristos constatamos' no país bonito é só um retrato da época que ocorreram. -... Esperamos isso! A nossa viagem, ambientada na primeira década dos anos 2000, tem um caráter crítico, mas puramente construtivo. Em compensação poderão ver histórias e estórias de gente humilde, mas digna. E quem gosta de vinhos 'viajará' na prosa descontraída, entre o narrador e um enólogo, nem um pouco conservadora. Esse capítulo procura mostrar as verdades sobre o vinho e sobre os seus 'bebedores'. E aproveitem a viagem conosco; ajudem os nossos satíricos heróis na busca sonhadora do grande terrorista e compreendam que os seus nomes, criados com a intenção de pura sátira, não desrespeitam ninguém. Colocamos nomes engraçados nesses personagens para homenagearmos os verdadeiros sonhadores, os que tentam ajudar o semelhante mesmo que em lutas inglórias contra os seus Moinhos de Vento e na procura dos seus sonhos... Gravem os desmandos encontrados nesse início de século; daqui a alguns anos verifiquem se mudou alguma coisa para melhor. - Se mudarem, entendam as críticas simplesmente como fatos históricos. -... Que bom se mudarem! *** Um preâmbulo iniciando a viagem... Primeiros anos do século XXI, o narrador principal, o Ramati, prepara mais uma das longas viagens pelo Brasil, para visitar os seus clientes, enquanto leio nas notícias pela Internet que a Organização Mundial está contratando dois especialistas sonhadores para a captura do maior terrorista do planeta, o Bean , ou o Feijão como é conhecido no sul do planeta. - Em outras partes do mundo é conhecido como o Terrífico . (Esses nomes e essas grafias diferentes não são meras coincidências).