A cooperação humana pode ser um combustível formidável de promoção de eficiência. Um bom exemplo dessa afirmação é objeto da presente obra, que realiza uma análise interdisciplinar dos contratos de aliança, modelos colaborativos desenvolvidos a partir do início da década de 90, cujo objetivo é a implantação de projetos complexos industriais e de infraestrutura. A obra explica as práticas de mercado, a teoria econômica e os conceitos jurídicos aplicáveis aos contratos de aliança. Muitas das reflexões realizadas sugerem a necessidade de se repensar todo o ferramental jurídico apto a lidar com o desafio da cooperação. Uma delas é a noção de que, nesse contexto, a punição contratual tradicional polarizada pode afastar a capacidade das partes de agir colaborativamente.