— Gilberto, você nunca pensou na possibilidade de existir vida depois da morte?
— Por que essa pergunta? O senhor acredita nessa baboseira?
— Eu não acho que seja baboseira. Não é à toa que a maior parte da humanidade acredita que, de alguma forma, a vida continua, que não termina no túmulo.
— Olhe, Sr. Guilherme, eu já discuti muito sobre isso com meus pais. Eles aceitam essas ideias e já tentaram me convencer, mas não aceito essas crendices. Meus professores da Universidade são materialistas. São pessoas de alto nível intelectual, esclarecidas, inteligentes, mestres, doutores. Baseiam-se em fatos comprovados pela Ciência para terem essa postura perante a vida. A ideia da existência de uma alma imortal baseia-se em quê?
Quem já não se fez essa pergunta?
Quantos de nós já não indagaram sobre o que acontece após a morte?
Será que a vida continua de alguma forma? Ou tudo acaba no túmulo?
Estes contos têm como finalidade, não de convencer, mas de mostrar uma possibilidade, deixando que o leitor tire suas próprias conclusões.
É uma obra de ficção, porém baseada em conhecimentos que existem há milênios na humanidade, em todas as épocas e em todos os cantos do mundo.