Escrevi este livro extraindo da realidade o que fica nas entrelinhas para o leitor e acaba por criar íntimas interrogações que estão presentes no seu dia a dia e na sua psicologia, contendo o arcabouço, cheio de nobrezas – mas também de vícios – dos antepassados. Por outro lado, não poderia haver o conhecimento desses mistérios e, às vezes, revelações patentes, que clamam para serem conhecidas, se não fossem reveladas por meio da arte narrativa, que permite ao autor coletar dos relevos, côncavos e convexos da vida o que há de mais verdadeiro para passar pela sua depuração criadora. Em espírito de oração – como diria Sertillanges –, eu dedico este livro a todos aqueles que nele encontrarem sua voz.