Em meio a um jantar no palácio real da Babilônia, em 565 A.C., o general Sargon, detentor do mais alto posto do comando do exército babilônico, caiu morto em cima da mesa. Isso em muito preocupou o rei Nebucadnezar, que já suspeitava de conspiração. Começou por incumbir o médico real de esclarecer o motivo da morte e seus dois assessores, Nergalsharezer e Zevonakradash, de investigar quem poderia estar por detrás daquilo.
Logo no dia seguinte, o filho de Nebucadnezar, Evil-Merodach, estava tendo uma noite romântica com uma moça nos Jardins Suspensos quando avistou uma imensa chama que vinha do armazém de madeira do exército. Foi conversar com os responsáveis pelo armazém e também ficou claro que se tratava de incêndio criminoso.
A partir desses eventos, muitas mortes e atentados contra as estruturas essenciais ao ataque e defesa da Babilônia começaram a acontecer. No início as investigações correram por conta dos dois assessores reais. Os dois filhos do rei, porém, Evil-Merodach e Samarat, por serem diretamente interessados e por estarem envolvidos, começaram a participar da investigação, entrevistando muitos suspeitos, entre eles os estrangeiros que agiam como cônsules e emissários no local, e quem mais pudesse estar interessado em um enfraquecimento da Babilônia como potência.
O livro é um policial que se passa no Terceiro Império Babilônico, imenso império para a época, e muito cosmopolita, como se poderá depreender da presença de pessoas de várias nações vizinhas, como Egito, Fenícia, Pérsia, Aram.
O livro leva o leitor a uma tensão crescente até que se resolva a charada de quem é o responsável por toda a conspiração.