Lançando mão da "companhia de Hércules" (pois numa liberdade poética tece sucessivas analogias entre aspectos da deficiência e cada um dos "Doze Trabalhos" do herói) a autora convida o leitor a uma viagem da qual sinaliza algumas rotas principais: desvio; mecanismos psicológicos de defesa; preconceitos, estereótipos e estigma; meios de comunicação e produtos culturais; prevenção; integração/segregação; o "amar e trabalhar" da pessoa com deficiência; Direitos Humanos e cidadania... Sua intenção é de que as ideias compartilhadas venham a agir como fermento de outros, enfatizando, portanto, que o livro não se propõe a ser um "manual de deficiência" e sim uma oportunidade de reflexão para estudantes, especialistas e quaisquer pessoas que se interessem pelo tema.