A aprendizagem associativa vem sendo pesquisada desde o século XIX em modelos animais. Ao longo do tempo evidências científicas só foram possíveis a partir de um variado cenário de teorias e discussões sobre o conhecimento das emoções. Dessa forma, utilizando experimentos comportamentais, o condicionamento clássico pôde ser estudado. Diversas pesquisas são realizadas sobre esse tipo de aprendizagem associativa e seu envolvimento em outros processos psicológicos básicos, tais como: memória e emoção. No que concerne à psicologia experimental os processos associativos envolvem diferentes níveis, tais como: anátomo-funcional, bioquímico e comportamental. Nesse paradigma, o condicionamento clássico vem sendo estudado como ferramenta para obtenção de maior entendimento dos transtornos psiquiátricos que acometem os seres humanos, principalmente os transtornos de ansiedade quando essa aprendizagem é aversiva. Esta obra tem como objetivo ressaltar a relevância desse tema tanto para a prática clínica quanto investigativa acerca dos mecanismos biológicos e comportamentais inerentes à ansiedade patológica com o uso da pesquisa experimental, citando um modelo animal de ansiedade contextual relacionado ao transtorno de ansiedade generalizada.