No sexto livro de poesia de Teófilo Arvelos, tempo e companhia formam um único fio condutor. "Cotidiano é o tempo como companhia", diz um dos poemas desta obra.
Aqui, o leitor encontrará o que encontra em toda parte. Composto do não original, do comum, do corriqueiro, Companhias do tempo — como admite o próprio eu lírico — não tem nada de inovador. Ainda assim, cumpre bem o seu propósito: fazer-se próximo da vida.