Quando um dos primeiros Homo sapiens se separou de seu bando e se deslocou pelo ambiente para fitar as estrelas, talvez ali tenha surgido a revolução que nos tornaria uma realidade muitas eras depois.
É difícil imaginar suas cogitações sobre os tais seres celestes. Que tipo de medos ou inquietações povoavam seu encéfalo primitivo? De que maneira considerava sua própria existência? E por mais que não possamos dimensionar com acurácia as muitas possibilidades de resposta, uma coisa é certa: o modo de aprender sobre o mundo, em muito seria distinto do nosso, pois em sua cabeça residia um sistema complexo que estava intimamente atrelado a seu contexto e que evoluíra de modo extraordinário até apresentar o layout que hoje abrigamos em nossos crânios.