O amor floresce, nasce, cresce, se desenvolve, dá frutos, mas, diferente dos seres vivos, não morre. É certo que o ingrediente mais efetivo na geração do mais nobre dos sentimentos é a amizade. Quando ela começa e é nutrida, a possibilidade de se transformar em amor é gigantesca, posto que a vivência contínua propicia o fortalecimento e a eternização deste sentimento mágico e poderoso.
Infelizmente, porém, como o tempo é implacável, chega a vez do elo ser quebrado, mas isso não significa o fim. É uma pausa dolorida, mas, acredito, que em algum momento e algum lugar será reconectado, para sempre.
Nós fomos, por muito tempo, as pernas de um mesmo ser; hoje, esse ser está manco, incompleto, cambaleante.