Que seja maldito todo aquele que lê este livro querendo abrir uma igreja como se fosse um negócio lucrativo e com interesses financeiros. Que seja bendito todo aquele que lê este livro querendo instrução e/ou inspiração para abrir um trabalho apostólico de levar a mensagem cristã aos homens. Procurei nestas páginas idealizar uma organização cristã, ou organização eclesiástica que vise o bem-estar dos seus membros tanto do ponto de vida espiritual como intelectual e econômico. Hoje em dia há muitos que estão abrindo igreja com interesse puramente econômico e em busca do poder pessoal para subjugar o próximo e pela vaidade de ser chamado por títulos pomposos e ser admirado pelos homens. Este livro quer estimular pessoas com chamada para servir a Deus e ao próximo e não para despertar a ganância dos que querem ser servido com o patrimônio dos fiéis.Nos últimos vinte anos surgiram nos países ocidentais, mais do que em qualquer outro lugar ou tempo, um movimento dentro do cristianismo, na qual mais e mais pessoas se acham chamadas por Deus para criar um grupo de cristãos e fundarem novas igrejas. A perspectiva ecumênica de se criar uma única entidade que represente os cristãos estava cada vez mais sendo minguada. Devemos considerar o lado positivo e negativo deste movimento. O autor desta obra idealiza a criação de novas entidades cristãs que busquem a pureza doutrinária e moral, e estruturas administrativas que proporcione o crescimento dos indivíduos dentro da igreja, tanto materialmente e intelectualmente como espiritualmente.Este modelo de Organização Eclesiástica é meramente um devaneio de minha imaginação, uma expectativa de se criar uma Organização Central que tenha metas de unir evangélicos de várias denominações, de manter o improvável da unidade doutrinária, moral e de propósito evangelístico e incrivelmente impedir que o grupo se esfacele devido a busca de poder pessoal entre os oficiais eclesiásticos. O grande divisionismo cristão ocorre em grande parte pela vaidade e pela busca de poder pessoal, e até por interesses financeiros. A doutrina e a teologia são renegadas a segundo plano. O amar e servir são sufocados pela ânsia do poder e da ostentação pessoal.