Os textos aqui reunidos são resultado de reflexões e provocações político-pedagógicas que emergiram das experiências profissionais e estudos que vivenciei com a educação em diálogo com inúmeras educadoras e educadores, em especial da Bahia no período da pandemia da covid-19.
Apesar do recorte temporal destes artigos (2018-2023) e do contexto em que foram escritos, as reflexões e provocações fazem parte de uma história de dedicação à educação pública. Meu desejo é que você leitora e leitor, educadora e educador, possa nessa leitura, a partir das suas experiências, refletir também sobre suas inquietações cotidianas, contudo numa perspectiva de tomada de consciência de que a nossa tarefa político-pedagógica é de compromisso com um mundo mais justo, sendo radicalmente contra a desigualdade e qualquer tipo de discriminação, a favor de uma educação humanizadora e de perspectiva emancipacionista que precisa ser construída no cotidiano de nossas ações. As mudanças que tanto desejamos e que por vezes tanto profetizamos são desafiadoras, no entanto, o mínimo que podemos exigir de nós é a coerência ética da tentativa diária da mudança tão necessária das nossas práticas.