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Sinopse

É urgente a desconstrução de imaginários populares depreciativos sobre mulheres vítimas de violência doméstica. As narrativas do cotidiano de “Marias” brasileiras que convivem, conviveram ou ajudam pessoas implicadas no contexto de violência doméstica, as desventuras de Maria Bonita, a rainha do Cangaço; Maria da Penha; e a saga das mulheres negras, como a cantora Ângela Maria, a escritora Maria Carolina de Jesus, e as personagens Maria Moura e Maria Chiquinha, nos ajudam a compreender as questões mais intrigantes sobre relacionamentos abusivos.

Por que mulheres entram em relacionamentos abusivos? Por que alguns homens são agressores? A culpa é do machismo? Mulheres voltam para o agressor? Eu devo me meter no meio da briga dos dois? Como posso saber se meu companheiro é um agressor?

Essas são algumas das perguntas que norteiam a reflexão sobre o cotidiano de “Marias” brasileiras que convivem, conviveram ou ajudam pessoas implicadas no contexto de violência doméstica. O texto é inspirado nas vivências de Maria I, a imperatriz, e Marias “as outras”, tanto as que andavam com a imperatriz quanto as mulheres negras — e suas sagas.

Há várias Marias, como a cantora Ângela Maria; Maria Bonita, a rainha do Cangaço; Maria da Penha; a escritora Maria Carolina de Jesus; as personagens Maria Moura e Maria Chiquinha. O livro propõe desconstruir o imaginário popular que se formou sobre afetos, afetamentos e afetividades no relacionamento abusivo."