Falar em inclusão escolar ou inclusão educacional, por vezes, nos induz a pensar apenas em Educação Básica, enquanto que, no que diz respeito a Educação Especial é preciso pensar em todos os níveis e modalidades de ensino. A inclusão das pessoas com deficiência nos diferentes processos educacional é uma exigência legal que nos remete a uma realidade que deve ser observada pelas instituições de ensino, tanto na educação básica, quanto na educação superior – pública ou privada, que devem se adequar às necessidades educacionais específicas das pessoas que necessitam estudar, e assim favorecer o acesso e a permanência desse público ao direito à educação, a qual deverá ser mantida e realizada por todos os atores das instituições de ensino público ou particular, nos diferentes níveis e modalidades de ensino.
No início do Mestrado (agosto de 2015), na IFES foi observado que a comunidade acadêmica não tinha conhecimento sobre os direitos da pessoa com deficiência, estava iniciando um movimento de estudantes com alguma deficiência que buscava a emancipação pelo direito, reivindicando o que era necessário para a realização da trajetória acadêmica. Nas idas e vindas pelos setores, se encontravam e, só quando se uniram em um Coletivo e realizaram movimento organizado em nome de pessoas com necessidades educacionais específicas, foram circulando nos setores, dizendo quais eram os direitos e necessidades, é que foram ouvidos. Foi dada atenção aos professores que há décadas militavam pela criação do NAI – Núcleo de Apoio a Inclusão.