Clarice na cabeceira: contos é uma amostra de instantes de beleza retirados das obras de Clarice Lispector e apontados por 22 integrantes da legião de fãs da escritora. E não se trata de quaisquer fãs. Luis Fernando Verissimo, Fernanda Torres, Affonso Romano de Sant'Anna, Rubem Fonseca, José Castello, Maria Bethânia e Luiz Fernando Carvalho são algumas das personalidades que compõem o time estelar de colaboradores do livro.
Clarice na cabeceira: crônicas apresenta uma leitura selecionada de narrativas curtas publicadas entre 1962 e 1973, na revista Senhor e no Jornal do Brasil, e posteriormente agrupadas nos livros A descoberta do mundo e Para não esquecer. Abordando temas tão diversos quanto as memórias da infância, a vida, a morte, o amor, o ato de escrever, o silêncio, a maternidade e a indignação, as crônicas ganham sabor especial quando apresentadas por amigos e admiradores de Clarice como Eduardo Portella, Ferreira Gullar, Marília Pêra, Maria Bonomi e Naum Alves de Souza, entre outros.
Enquanto trabalhava sua ficção, Clarice Lispector manteve intensa atuação na imprensa. Clarice na cabeceira: jornalismo é uma amostra dessa atividade, a melhor que pode haver. Nele, o leitor terá o privilégio de entrar em contato com textos inéditos, como a primeira entrevista que Clarice Lispector realizou, em 1940, com o poeta católico Tasso da Silveira, e a última, em 1977, com a artista plástica Flora Morgan Snell.
Clarice na Cabeceira: romances reúne não apenas fragmentos dos romances da autora, mas histórias que revelam a busca, como a autora mesma dizia, pelo que está "atrás de detrás do pensamento". Antes de cada texto, o organizador da coletânea faz uma síntese do romance em questão e do momento vivido por Clarice ao escrevê-lo. A seleção funciona como porta de entrada para a obra de Clarice, assim como uma oportunidade de tê-la sempre à mão.