A Antropologia, o Homem, a Vida e o Autor tem como objetivo, particularmente no presente trabalho de pesquisa independente, aquele de conjugar, em diferentes tempos, o Caminho de Santiago de Compostela - CSC e os Peregrinos Brasileiros – PB's, interagindo em Comunidades de Emoções . Para tanto solicita a condescendência do olhar antropológico-cultural etnográfico, do leitor, que presupostamente aceita e permite, com a humildade acadêmica, apresentar a lide para uma domesticação teórica, de um provável, no dual concreto e abstrato, "Significado Antropológico" do CSC – Caminho de Santiago de Compostela. Apresento a possível SUBSTÂNCIA(s) ANTROPOLÓGICA(s) promovendo interpretações que querendo descrever momentos e movimentos, e entendendo ou sem entender, os Seres Humanos centrais ou aqueles considerados marginais, revelam peregrinos como grupos de mochileiros que partem de suas casas sabendo apenas que tem que chegar num processo de Ritual de Passagem para deixar um grupo de filiação e se juntar a um outro onde o acesso é difícil e até proibido para aqueles que não tem no coração, a boa vontade voluntária, como símbolo de amor e da salvação... Eles estarão entrando nas Comunidades Emocionais, de onde dificilmente escaparão... e se consiguirem, jamais esquecerão o que viveram... O livro constroi, destroi e reconstroi este aventureiro da contemporaneidade em terras estrangeiras, perseguindo a Religião no SER e tentando deixar o Profano no TER. Conseguirá?