O estudo dessas páginas é fruto não apenas de pesquisa teórica extensa e embasada, como materializa a longa experiência da autora no trabalho de formação de acompanhantes terapêuticos (ats), seja na transmissão da teoria, seja na supervisão clínica ou na coordenação de equipe de ats. Adicione-se a isso, é claro, a sua própria experiência clínica como at e psicanalista, iniciada nos anos 1990 e, certamente, ainda com muito percurso à frente. Observamos em Clarissa um aprofundamento teórico consistente e uma abordagem que tomamos como exemplo rigoroso de uso de uma visão de homem na teorização do AT sem produzir desvios epistemológicos e/ou panaceias conceituais. Enfim, são diversas as razões para celebrarmos este A clínica do acompanhamento terapêutico e a psicanálise como um acontecimento relevante para o campo, no Brasil e no contexto internacional.