O PARKINSON EM MINHA VIDA Eu trabalhava na Câmara Municipal de Vitória, tinha 58 anos, corria nas areias da praia diariamente e sempre fazia mergulhos n o mar capixaba. Passei por um pequeno trauma quando em um mergulho, nada de grande perigo, apenas estress, perfurei o tímpano ao subir depressa demais do mergulho. Afinal, sem consequências. Isto foi no sábado. No domingo, após a caminhada matinal, fui a Câmara buscar jornais e correspondências para a distribuição aos vereadores. Cheguei cedo em casa, fiz o café, tomei o banho e sentei-me para ler os jornais . Quando percebi que a ponta da folha direita do jornal tremia sem parar. Há principio pensei em parar de beber vodka. Mas como não parava e o tremor se alastrava, fui procurar um medico. Que se transformo em vários. Exame, vereditos dos mais impossíveis (tumor no cérebro, tremor senil. , traumas e um mundão de exames) Procurei em Belo vários especialistas e o tremor, agora junto com a paralisia. Meu braço direito, se juntou ao corpo e minha perna esquerda arrastava sem comando Só que eu não desistia. Onde falasse que existia possibilidade de cura, independente como lá estava eu. Até que um dia a Rede Globo deu uma noticia que havia um medico em São Paulo que estava tendo progresso com o Park., utilizando Riboflavina. Foi a partir dai, que começou a minha recuperação, que terminou com este livro A CIRUGIA. Espero dar aos leitores um bom caminho e orientação necessária para que todos que forem apanhados na rede desta doença, tenha um caminho seguro para seguir. Reginaldo Horta Azevedo