1. Introdução pós-moderna Novos rascunhos estão prontos à mesa Da minha consciência poética! Para uma análise mais acomodada A estática dos versos sintéticos Dentro das regras métricas de um soneto: - Falo agora, da métrica pós-moderna. Sou um simples feitor das novas medidas Que me abre um espaço a mais e renova O estilo das letras na expressão poética. Temos no soneto Italiano e Francês, A métrica de quatorze versos. Porém ao estilo de soneto Brasileiro, propus, Uma métrica de 18 versos, graduadas em: Uma estrofe de seis versos, uma de cinco, Uma de quatro e uma de três. Novos rascunhos estão prontos à mesa Da minha consciência poética! E a partir de agora – meus sonetos serão assim. 02. O filho da barriga de aluguel Sistematicamente, o casal queria ter um filho! Mas as condições de saúde da mulher eram precárias! Então compuseram uma ideia – de achar uma otária... A mulher emprestada ficara nove meses conseguintes, Cuidando daquela criança para a mãe verdadeira! Enfim, aquele infeliz nasceu – era um lindo menino! Infeliz por quê? Porque crescera escutando de que, Os seus pais não pagaram o combinado do aluguel. O infeliz menino Miguel tivera que crescer e pagar O aluguel da barriga de Dona Raimunda: - Que nessas alturas... já estava feia de tudo... Ela não queria receber de jeito nenhum! Mas o Justo menino, agora, já um moço formado! Tivera a feliz ideia de lhe dar de presente: - Uma Linda Catacumba! Que mais rimava com ela, Naqueles tempos de nova: de quando era feia de cara E boa de... Agora de pôr na Catacumba! A velha dormira dentro do último presente do mundo.