Saí de Curitiba para ganhar o Rio, fui de um extremo a outro. O Rio me ensinou muito
sobre a liberdade de ser, libertou-me do condicionamento de me preocupar com a
minha imagem. Até então eu acreditava que era o que pensavam a meu respeito,
então precisava me controlar para não frustrar a expectativa do outro, para que não
fizessem um julgamento errado da minha pessoa. "O que os outros vão dizer?!" Vivia
com isso em mente, ficava preocupada e me afastava da minha poesia, da minha
verdade e reprimia os meus desejos. Deus me livre de receber o título de louca ou
piranha. Meu maior medo era que descobrissem o que na verdade eu sou!