Utilizando como pano de fundo a lenda de Kaspar Hauser, em Cavalo de Baco Marinho Piacentini conduz o leitor por um intrincado labirinto de charadas humanas onde o contato com um enigmático rapaz desconhecido revoluciona as vidas de um pintor, uma médica, um político, um guarda-costas, um marginal, um delegado de polícia, uma comunidade alternativa, um bispo e seu sacristão, uma turma de meninos de rua e um grupo teatral.
Surgindo do nada, nu em uma praça da cidade, de início o rapaz parece não saber falar nem ter tido contato com seres humanos. Depois de ser acolhido, ele dará início a uma trajetória repleta de contornos inesperados, numa fuga ao mesmo tempo involuntária e magistral, driblando pelo caminho todos os seus perseguidores, inclusive a polícia.